sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Rapaz, isso aqui ficou grande demais.

Meu amor não é romântico, nem erótico
Não é iluminado, não é gótico
Meu amor é amor em estado bruto
Amor que é só amor, absoluto

Meu amor é simples e completo
Não é escadaloso nem discreto
Meu amor não sabe a hora de ir
Meu amor não sabe a hora de voltar
Só sabe que tudo que lhe fizer sorrir
É tudo o que ele não pode deixar

Meu amor é meu porque vem de mim
Nasceu comigo e ali vai ficar
E é meu próprio amor que me dita assim
Quando está afim de se exteriorizar

Meu amor não precisa de regras
Meu amor não precisa de pudor
Meu amor não precisa de rédeas
Meu amor só precisa de amor

Meu amor não tem medo do começo
E nunca perde a noção do fim
Meu amor sabe que dele não padeço
Meu amor hora lixa, hora cetim
Sabe me ensinar que a vida é circular
Sabe cultivar e também sabe desmanchar

Meu amor não vem do corpo nem da alma
Meu amor não é feroz, não é só calma
Meu amor é amor em estado bruto
Amor que é só amor, absoluto

Meu amor dispensa toda conquista
Tal como dispensa provocações
Meu amor não tem sensualidade em vista
E não sabe dar insinuações
É o mais puro retrato da sinceridade
Sem duplo vínculo e sem vaidade

Meu amor não pede conselho qualquer
O amor é meu e eu entrego para quem quiser
Meu amor é amor em estado bruto
Amor que é só amor, absoluto


Nota: Quero deixar claro, que quando digo: meu amor. Não me refiro ao objeto amado, até porque amor e posse são antônimos em minha concepção. Refiro-me ao amor que é realmente meu, que vive em mim, o abstrato. Grata.

3 comentários:

Tatiana disse...

É teu, é só teu, petite Paula. E isso é o que me parece mais relevante.

Diego Leandro disse...

Legal, você escreve muito bem!!!
Achei você no Instante Posterior, mas anterior a este (brincadeirinha!).

Descobrindo Blog disse...

Grande sim, mas se já é complicado explicar o que é amor, se for de alguém então, pior..não tem nada mais complexo que um ser humano. rs
Te achei, zapeando por aí..mas vou voltar. Eu acho kkk
Brincadeira!